tropeço em um objeto
atravessado em meu caminho.
Espio desconfiada,
é um espelho.
(Espelhos sempre me amedrontaram)
Resolvo encarar de frente
e o que vejo?
Nada!
Grito
e não escuto som algum.
Eu não sou mais eu:
perdi a capacidade
de manipular palavras.