Porque o meu corpo
é, todo ele, uma
indagação,
eu acordo e
me abro em questões.
O sol me toca e
eu floresço em perguntas,
brotando como espinhos
que arranham o vento.
Sou uma interrogação
que se arranha -
Sem resposta.
Agarrando-me às palavras para amenizar as quedas.